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Enviada em: 09/04/2019

É cediço que, em nosso país, o poder público tem dificuldade em atender as mais diversas necessidades da sociedade. A falta de atenção com o aprimoramento da máquina pública é histórica, pois o Estado não obteve êxito em implementar ações que atendessem as inúmeras demandas advindas da população, devido à indisponibilidade de recursos, carência de profissionais capacitados, ausência de tecnologia, entre outros. Nesse sentido, a gestão pública em muito precisa avançar para melhorar a qualidade dos serviços públicos. Um país cheio de desafios estruturais e de conjuntura, mais do que nunca, necessita de uma gestão pública eficiente na utilização mais proficiente dos recursos disponíveis para atingir os fins previamente determinados e, assim, avançar no sentido de garantir que os princípios explicitados na Constituição Federal de 1988: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência sejam praticados de forma concreta. Infelizmente, como sempre é noticiado, nos deparamos com a ocorrência da indevida utilização dos recursos públicos relacionada a atos de corrupção. Na busca em resolver tais problemas, nos últimos anos, mudanças na legislação e o aprimoramento de ferramentas de tecnologia da informação vem exercendo um papel fundamental e transformador na gestão pública, ao facilitar o acesso das pessoas a dados governamentais e ao promover o controle social das ações do governo e de seus agentes em todas as esferas. Desta forma, vê-se que o Estado necessita de um aprimoramento na legislação, em busca de diminuir a burocracia, bem como o avanço no combate a corrupção – rotineira na administração estatal – e a qualificação de agentes públicos que, com habilidades e conhecimentos atualizados, são capazes de oferecer alta capacidade de gestão, no trato ou resolução de problemas comuns na administração pública, sempre agindo de forma transparente e ética. Ademais, é imperioso fomentar o diálogo e a participação dos cidadãos, público-alvo de todo esse trabalho, na elaboração de políticas públicas planejadas que atinjam as diversas camadas da sociedade, posto que tais iniciativas não privilegiem um grupo em detrimento a outro, tornando o Estado capaz de atingir os interesses da coletividade e a efetivação de direitos e garantias sociais.