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Enviada em: 13/04/2019

O aculturamento do sistema hierárquico teve início durante a Revolução Industrial, no século XIX, com a ascensão do modelo capitalista junto à ascensão de uma nova classe social: operários e donos de fábricas. Isso, infelizmente, resultou em um método de gestão verticalizado, em que a oferta é o centro das decisões. Por isso se faz necessário uma reforma nesse setor para que hoje se tenha uma eficácia no Sistema Público de Gestão, pois essa questão também refletiu na Gestão Pública que está em questão no Brasil.       Em primeiro plano é preciso entender que hoje o mundo vive a Era da Informação, desse modo, precisa-se ter claro que o Estado não é o único responsável capaz de resolver os problemas públicos. Assim, é compreensível que esse sistema hierárquico não é mais eficiente para solucionar e sustentar os desafios da gestão pública. Contudo, o sistema do Brasil ainda está pautado pela falta de colaborativismo entre os 3 Poderes, suas Instâncias e os Cidadãos, ou seja, há a falta de integração entre os diversos setores da nação. Logo, essa questão reflete diretamente na ineficácia da manutenção do Estado Social.      Concomitantemente, essa limitação da estrutural social gera consequências prejudiciais na qualidade de vida, na autonomia e nos riscos sociais da população brasileira. Ademais, isso também acarreta em atrasos no desenvolvimento social, político e econômico do país. Em virtude disso é preciso de inovações capazes de melhorar a relação entre recursos, ação e resultado, o que se faz essencial uma nova forma de gestão pública. E o grande evolucionista Darwin já afirmara que não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que reagir melhor às mudanças, portanto, fica claro que é preciso uma mudança na administração pública brasileira para que possamos sobreviver as mudanças de um mundo que transforma-se a cada instante.             Sob esse viés é fundamental que estratégias alternativas de administração sejam realizadas, a partir da interação direta da esfera federal, estadual e municipal, com responsabilização, transparência  e eficácia, para que haja uma efetivação na qualidade da entrega dos serviços à população atendendo toda a demanda necessária. Aliás, a  mudança de consciência, dos colaboradores, diretores, gerentes, servidores públicos, toda esfera administrativa junto aos cidadãos, aliada com a inserção de organização, planejamento, métodos eficazes e já comprovados, voltadas para a coesão e coerência dos objetivos a serem atingidos, devem ser feitas através da comunicação clara e objetiva, por meio de profissionais especializados nesse novo tipo de gestão, com o intuito de romper qualquer barreira no modelo antigo de gestão pública.