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Enviada em: 12/04/2019

A administração pública no Brasil tem por função planejar, organizar, dirigir e controlar. O que na prática, geralmente, não ocorre, devido os casos da má utilização dos recursos públicos e atos de corrupção. Apesar de que houve um avanço significativo no controle social no que se refere às ações dos agentes públicos e das políticas estatais, ainda há uma carência na capacidade administrativa e no planejamento eficiente.       Em primeiro lugar, muitos gestores públicos do país prometem algo na campanha eleitoral e seguem outra cartilha quando chegam ao poder, além disso, a falta de transparência nos processos administrativos e a precarização do controle eficiente, compromete a efetivação e desenvolvimento das atividades. Todos esses fatores contribuem para o desornamento nos âmbitos da saúde, segurança, educação, emprego e moradia.       Outro fator que ilustra esse cenário é a falta de uma gestão qualificada, eficaz e transparente, consequentemente, a população arca com esses problemas, pois ela depende da efetivação das atividades administrativas para garantir seus direitos sociais. Assim, a gestão pública deve favorecer não apenas uma minoria de grupos específicos, mas a maioria de modo geral, pois afinal, esse é seu dever.       Nessa perspectiva, é importante que a gestão pública crie indicadores claros e procure segui-los, promova as atividades com transparência e simplifique os processos para ter controles mais eficientes. Além do mais, a própria população precisa compreender que a ética nos serviços públicos passa pelo conhecimento de seus direitos e deveres e que quando um cidadão tenta burlar uma regra para conseguir vantagens, ele também contribui para que a corrupção ocorra.