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Enviada em: 18/04/2019

Desde a ocupação efetiva do país, a coroa portuguesa tinha dificuldade em administrar a colônia e essa característica perdura ate os dias de hoje. O cenário atual também é fruto da fragilidade da gestão politica, que causa dessa forma o distanciamento dos cidadãos das escolhas e problemas nos serviços de suporte a população nos órgãos públicos.    Primeiramente, é predominante no país o modelo tradicional de gestão, no qual, existe uma ideia de que, só as autoridades se encontram aptas para debater e propor soluções. Assim, causando uma exclusão da sociedade nas decisões, tal como o caso dos deputados que modificaram projetos de leis importantes na madrugada, gerando indignação da população em 2016.    Além disso, a deficiência no atendimento direto aos cidadãos é uma grande lacuna na atuação de órgãos governamentais, que prejudicam vários setores importantes como os hospitais. Bem como, os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em que pacientes esperam horas para serem atendidos, ou casos mais graves, como um senhor de 78 anos que veio a óbito enquanto aguardava ser consultado na emergência. Sendo esse o retrato da saúde pública no Brasil.    Dado o exposto torna-se necessário que a gestão dos municípios invista em recursos e esforço para a criação de projetos, que incentive os cidadãos a participar de assembleias e audiências públicas, por exemplo, e que as mesmas sejam feitas em horários acessíveis. Bem como, que o Ministério da Saúde deve efetivar parcerias publico-privada por meio de acordos para melhorar o atendimento nas UPAs, e dessa forma, conseguir aos poucos preencher essas lacunas que prejudica o país como um todo.