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Enviada em: 22/04/2019

Gestão pública é a capacidade de colocar em prática o desenvolvimento urbano e econômico de uma cidade e, consequentemente, o bem estar social desta. Contudo, nos dias atuais, torna-se imprescindível uma análise plausível em relação ao modelo administrativo vigente no Brasil, haja vista a deficiência em investimentos satisfatórios socialmente, bem como a complexidade da governança pública, muitas vezes concentrada nas mãos de poucas pessoas realmente capacitadas.           Em primeira instância, a quantidade de investimentos e eficácia administrativa nem sempre são grandezas diretamente proporcionais. De acordo com CNM (Confederação Nacional dos Municípios), mais de 100 bilhões de reais são destinados à saúde e aproximadamente 85 bilhões são investidos em educação. Porém, mesmo com significativos valores atribuídos a estes setores, é evidente a situação precária em que eles se encontram. Logo, uma gestão eficiente não é a que disponibiliza mais dinheiro para determinado setor, e sim a que faz um proveito satisfatório para a população com o dinheiro disponível, ainda que seja limitado.       Ademais, como foi defendido pelo pensador iluminista do século XVIII, John Locke, o governo existe para assegurar aos cidadãos os direitos básicos e inalienáveis do homem. Contudo, tal dever é de evidente complexidade, haja vista a centralização do ofício nas mãos de poucos gestores devidamente aptos a exercer a função de gestor público. Logo, a especificidade torna-se menor, pois ao ter que administrar questões de diversos aspectos, a atenção à seções específicas diminui, o que acarreta em uma forma menos eficiente e atenciosa de gestão, a qual deve ser usada como instrumento de transformação social.       É notória, portanto, a necessidade de uma verificação em torno da gestão pública no Brasil. Logo, o MP (Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão) deve planejar de forma mais minuciosa a distribuição de investimentos nos diversos setores, por meio de análises experimentais e investigações, em todas as seções da sociedade, para que a eficiência administrativa seja alcançada por todos os cidadãos. Além disso, os órgãos estaduais devem promover cursos de gestão pública para que, a longo prazo, tal âmbito governamental seja pleno e proveitoso para toda a sociedade.