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Enviada em: 13/04/2019

O papel da gestão pública é buscar a ética e a eficiência para tentar garantir o bem estar da sociedade. No entanto, há algumas barreiras que dificultam a efetivação dessa função. Entre elas encontram-se a dificuldade em absorver e sistematizar as demandas da população, além dos interesses políticos envolvidos no gerenciamento.   A princípio, a administração das solicitações da sociedade é um dos obstáculos para a eficiência das ações públicas no Brasil. O conceito de democracia deliberativa, proposto por Habermas, tem sido implantado na gestão pública brasileira através da maior participação da sociedade civil na regulação da vida coletiva. Contudo, não há mecanismos competentes de absorção, sistematização, encaminhamento e execução das demandas apresentadas pela sociedade. Isso diminui a atenção ao cidadão, e a eficiência das ações públicas sociais.   Outrossim, os interesses políticos também afetam a gestão pública no Brasil. A preferência dos governantes em realizar obras de maior impacto eleitoral prejudica tanto a população, quanto a economia Federal. Por exemplo, alguns políticos preferem construir mais hospitais à investir na tenção domiciliar, que muitas vezes seria mais eficaz para o cidadão e mais econômico para o Estado. Dessa forma, a manutenção do Estado social fica comprometida, pois não se investe na prevenção, mas sim, na remediação.   Fica claro, portanto, que a dificuldade na sistematização das exigências da população e os interesses políticos se configuram como desafios para a qualidade da gestão pública do Brasil. Sendo assim é necessário que o Ministério das Comunicações implemente programas que compactem as informações  dos cidadãos, por meio de software de automação que possibilita que as solicitações sejam registradas e encaminhadas para o setor responsável e tenham seu andamento monitorado, além de filtrem as solicitações por ordem de relevância, para  que aumente a eficiência das ações sociais, mitigando os problemas da gestão pública no Brasil.