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Enviada em: 10/09/2017

Após a proclamação da independência, D. Pedro I passou a dirigir o país como um verdadeiro ditador, o que desagradou as massas, ocasionou revoltas e resultou na sua abdicação em 1831. Na contemporaneidade, os disfunções decorrentes da má gestão pública ainda é uma realidade, trazendo problemas e dificultando a solução de outros, carecendo de medidas que mude esse paradigma.    Segundo Rousseau: "o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento do bem comum". Contrariando essa concepção, os gestores brasileiros estão se distanciando cada vez mais do atendimento da vontade popular, governando sempre consoante interesses próprios ou de uma minoria. Essa conjuntura faz com que as feridas sociais que exigem atenção e investimentos estejam sempre expostas. Tal fato fica evidente na questão da reforma agrária, que, por mais que seja uma questão antiga, não encontrou soluções por contrariar os interesses dos grandes latifundiários. Ademais, a falta de comprometimento com a coisa pública, além de trazer consequências nocivas para a população, violenta a própria constituição, a qual afirma que o acesso aos sistemas patrocinados pelos imposto da população, são direitos inalienáveis.    Todavia, algumas adversidades dificultam a resolução do impasse. O desinteresse social é, certamento, o maior deles. Atualmente generalizou-se o pensamento de que o papel político da sociedade se restringe aos períodos eleitorais, deixando de lado a participação ativa no governo, como averiguando seu funcionamento. Dessa forma, não havendo um cuidado por conta do eleitorado, muitos políticos mudam seus planos políticos pré-estabelecidos na candidatura. Além disso, todo indivíduo investido de poder é tentado a abusar dele. Partindo dessa premissa, pode-se perceber uma deficiência no âmbito jurídico, a qual não possui mecanismos específicos e eficientes que assegure a integridade do povo frente a vontade particular e impeça os casos de improbidade administrativa.     Por conseguinte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dado o exposto, nota-se a importância da população nas manutenções políticas, assim, é imperativo que esta assuma esse papel central no bom funcionamento do Estado, fiscalizando, participando, exigindo e reprimindo o que for contra ou a favor do interesse popular. Também, tendo como parâmetro o pensamento liberal hobbesiano de que "onde não há lei, não há liberdade", confere ao Congresso Nacional criar uma emenda constitucional específica, que assegure o cumprimento do plano político pré-estabelecido por cado político, tal como sua viabilidade. Segundo immanuel Kant: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o MEC instituirá no currículo escolar o ensino da política, das relações entre indivíduos às instituições, objetivando conscientizar os jovens e evitar novos problemas.