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Enviada em: 17/03/2018

Muitos acreditam que a corrupção é um marco presente apenas,na política do nosso país,contudo, essas pessoas se enganam porque na realidade ela é uma herança cultural que vem inerente a própria sociedade e é presente no dia a dia no próprio brasileiro, através do ''jeitinho brasileiro'' expressão que ''Sergio buarque de holanda mencionou na obra Raízes do Brasil''.   Primordialmente, cabe ressaltar que a corrupção teve sua origem desde o período colonial, onde a ausência da distinção entre público e privado ''patrimonialismo'' e o favorecimento de indivíduos com base nos laços familiares e de amizade ''clientelismo'' foram características no modelo colonizador de Portugal sobre o Brasil. Uma vez que, estas práticas eram toleradas pela corte e ignoradas pela justiça, proporcionando condições para corrupção se difundir na cultura do país.   Ademais, o modo de como o povo brasileiro comporta-se no dia a dia, seja no simples ato de furar à fila do banco ao desviar da fiscalização da Lei Seca, são exemplos de deturpação. Estas formas de agir passaram a ser usados com outros fins, para conseguir vantagens pessoais exemplo esse percebido pelos desvios de dinheiro público em emendas parlamentares, as quais pessoas ligadas à ala administrativa utilizam estes recursos para a promulgação de suas propagandas políticas.    Diante destes fatos,para combater,portanto, à herança patrimonialística e o famoso ''jeitinho brasileiro'', deve-se estabelecer uma unidade de anticorrupção com poderes de investigação independentemente do poder político e econômico, sob a tutela da Polícia Federal e do Ministério da Justiça que fiscalizem possíveis casos de desvio de verba pública , assim como a venda ilícita de produtos piratas, afim de diminuir casos de corrupção. Não obstante, é necessário colocar em pauta no Congresso nacional uma reforma no código penal e nas leis de execução , visto que apenas 28% dos processos são resolvidos. Por fim, cabe a população à participarem mais das questões políticas em que convivem, restringindo a falsa ideologia do Estado como provedor da população.