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Enviada em: 19/04/2018

A questão da gravidez na adolescência, especialmente no Brasil, é extremamente gritante e este fato deve-se, principalmente, pela falta de acesso dos jovens à educação sexual. A problemática se dá quando o número de grávidas precoces aumentam causando influências na taxa de natalidade do país e de qualidades de vida, tendo em vista que, no geral, a maior população de adolescentes gestantes no mundo tem como ponto maior de influência a pobreza.              A falta de conversação dos pais com seus filhos tem acarretado numa deficiência na educação sexual dos jovens, depositando essa responsabilidade para as escolas. A precariedade do acesso à educação nas escolas brasileiras tem influenciado no processo de aprendizado dos jovens e adolescentes, considerando que, com maior visibilidade, os educadores e palestrantes focam na condição DST (doenças sexualmentes transmissíveis) e esquecem da gravidez indesejada. "A educação transforma as pessoas e estas mudam o mundo", Paulo Freire. Conseguinte, sem o acesso de qualidade à educação, a falta de conhecimento das pessoas possibilitam um aumento de gravidez precoce, o que prejudica os estudos, contribui com o avanço acelerado da busca de emprego por menores de 18 anos e aumento da pobreza nas nações.        Desse modo, ressalvando a questão da gestação não planejada pelas jovens, tem como grande destaque a pobreza. As condições financeiras de vulnerabilidades sociais, os ambientes em que as adolescentes vivem e as culturas são condições que afetam, principalmente, a população mais pobre quando se trata de natalidade. Apesar dos números serem consideravelmente altos para a população, a taxa vem diminuído ano após ano, fazendo a índice de gravidez indesejada entre pessoas de 15 a 19 anos caírem, em média, 0,25%  de 2010 à 2015. O maior problema desta situação aparece quando muitas grávidas perdem suas vidas antes, durante ou pós parto; onde, nas Américas, o número de mortes foi de 1,9 mil adolescentes no ano de 2014, ocasionando na busca por aborto, mesmo muitas delas sabendo das complicações e chances de também perderem as suas vidas.       Dessa maneira, sabe-se que a falta de informação e a pobreza são peças chaves para o aumento da gravidez na adolescência, podendo serem evitadas com determinadas soluções. As escolas precisam desenvolver seus projetos e incluírem, além das palestras educacionais sobre doenças sexualmente transmissíveis, o questão da gravidez indesejada pelas adolescentes nas aulas. Contrapartida, o Estado tem uma importante participação no processo de prevenção dessas gestações, necessitando desenvolver políticas públicas que diminuam a pobreza nacional. Dessa forma, conquistaremos um país com maior visibilidade para as populações, principalmente as mais pobres.