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Enviada em: 19/04/2018

O tempo de absoluta correção       De acordo com o poeta cazuza: “eu vejo o futuro repetir o passado". É notório afirmar que, na atualidade, as taxas de gravidez na adolescência estão cada vez maiores, repetindo o que acontecia no século XIX onde os índices de gravidez entre os jovens brasileiros eram enormes. Dessa forma, hodiernamente, essa problemática resiste ao tempo, seja pela falta de informação, seja pela imaturidade desses adolescentes.        Em uma primeira análise, vê-se que a falta de informações aos jovens brasileiros sobre a gravidez é ocasionada pela omissão de diálogos sexuais entre pais e filhos, criando um tabu sobre aspectos importantes da sexualidade, como por exemplo, saber dizer não, perceber os riscos, não criar ideias erradas, aceitar o corpo e falar de tudo. Além do mais, a falta de empenho das escolas e do Estado em organizar discussões sobre este assunto tornam esse tema ainda mais grave.       Da mesma forma, é válido salientar que, um dos fatores que contribuem para a não extinção dessa problemática é a falta de maturidade dos adolescentes, tendo em vista que muitos desses jovens iniciam suas práticas sexuais muito cedo e sem proteções, como por exemplo o preservativo. Ademais, Segundo a organização mundial da saúde, a taxa de nascimentos de crianças a cada mil adolescentes no Brasil é de 68,4. Destarte, a imaturidade  tem contribuído todos os dias com esses números.       Portanto, medidas são necessárias para a solução dessa problemática no Brasil. Destarte, as famílias desses jovens devem intervir por meio de diálogos sexuais, a fim de elucidar os adolescentes sobre a importância da prevenção à gravidez no ato sexual, podendo assim quebrar de uma vez por todas esse tabu entre pais e filhos. Ademais, a Escola juntamente com o Estado deve intervir por meio de palestras de educação sexual, mostrando para os jovens as consequências da imaturidade na vida sexual de jovens brasileiros que se tornaram pais muito cedo.