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Enviada em: 22/04/2018

Gravidez fora de hora: a perda da adolescência     A gravidez precoce no Brasil, está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea. Pesquisas mostram, que quase 50% dos adolescentes, saem do ensino médio com vida sexual ativa, assim, ajudando a elevar o índice de gravidez na adolescência no país. A pouca ou falta de orientação em escolas, e até mesmo em casa, juntamente com o difícil acesso aos métodos contraceptivos, fazem os adolescentes de hoje, se tornarem pais mais cedo. Valendo ressaltar, a falta de atendimento especializado, antes, durante e após o parto, acarretando à um aumento da mortalidade materna em adolescentes.       Mesmo com o passar do tempo, algumas famílias por vergonha ou anseio, não conseguem orientar e falar sobre sexo com seus filhos, pensando muitas das vezes, que ele aprenderá na escola com as aulas de biologia. Esquecendo, que o principal orientador no crescimento de um filho, são seus pais. Acarretando toda a responsabilidade de orientação as escolas, que por falta de recursos ou de interesse do aluno, não conseguem orientar de forma precisa. Em conjunto com déficit de orientação, os jovens também tem que driblar o difícil acesso aos métodos contraceptivos,  que seja por falta de dinheiro, ou de conhecimento de qual utilizar, o jovem fica propenso a uma gravidez indesejada.      A mortalidade materna é uma das principais causas de morte entre adolescentes, resultante de problemas de saúde durante a gravidez, e após o parto. Com os crescentes casos de gravidez, e os poucos recursos públicos disponíveis, as adolescentes de baixa renda, que são as principais no índice de gravidez na adolescência, estão ficando sem, ou com pouco recurso de acompanhamento da gestação, acarretando problemas de saúde à mãe e ao feto       Os adolescentes de hoje, estão perdendo a adolescência para encarar a vida como pais mais cedo. O conjunto da falta de orientação em casa e na escola, juntamente com o difícil acesso aos métodos contraceptivos, tem acarretado o aumento da gravidez na adolescência. Cabendo aos pais, enfrentarem o medo e a vergonha do esclarecimento sobre o sexo, e conversarem abertamente com seus filhos, esclarecendo todas suas dúvidas e anseios. E ao governo, disponibilizar acesso gratuito a alguns métodos contraceptivos, e informações especializada de ginecologistas em escolas, através de palestras e campanhas. Proporcionando aos adolescentes, a oportunidade de sanarem suas dúvidas. Além de liberar, recursos para um atendimento qualificado antes, durante e após o parto à todas adolescentes, assim, diminuindo a alta taxa de mortalidade materna em jovens.