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Enviada em: 26/04/2018

No limiar do século XXI,o enraizamento da gravidez precoce na comunidade brasileira se torna,progressivamente,um problema à saúde pública.Com isso,surge tal imbróglio na atualidade nacional,seja pela constante desigualdade social ou seja pela falta de conhecimento sobre esse tema.    É indubitável que a questão social esteja correlacionada com esse problema.De maneira análoga às nações desenvolvidas,o Brasil possui políticas públicas ineficazes no que se refere ao combate da gravidez na adolescência - segundo a Organização Mundial de Saúde,em cada grupo de mil meninas com idade entre 15 e 19 anos,68 engravidam no país.Assim,comumente,jovens do sexo feminino são internadas em hospitais devido às sequelas físicas oriundas da prática ilegal do aborto - técnica caracterizada pela precária higiene e infraestrutura.      Além disso,é cabível enfatizar a assiduidade da baixa escolaridade em  significativa parcela do povo na contemporaneidade.Dessa forma,através da falta de informação,meninas que engravidam,comumente,desistem dos estudos por terem vergonha da barriga saliente e,também,pela ausência de apoio familiar.Logo,tornou-se comum nos noticiários pesquisas - como a da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - que evidenciam problemas psicológicos,visto que uma a cada duas gestações na adolescência apresenta depressão pós-parto.    Convém,portanto,que as instituições públicas cooperem para mitigas tal fenômeno negativo.Desse modo,são necessários projetos pelo Governo Federal,com o apoio do MEC,que introduzam na sociedade peças publicitárias e palestras nas escolas - estas ministradas por médicos - para conscientizar a população sobre os males oriundos da gravidez precoce.Ademais,cabe ao Ministério da Saúde ampliar à distribuição de métodos anticoncepcionais nos postos de saúde e nas comunidades mais carentes.Em suma,como afirma Paulo Freira,''se a educação sozinha não transforma a sociedade,sem ela tampouco a sociedade muda''.