A gravidez precoce é um problema de saúde público no mundo todo, sendo tanto desejada quanto indesejada. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o quarto com o maior número de adolescentes gravidas. Embora o Brasil tenha avançado com programas para a prevenção de tal fato, ainda podemos evidencia-lo em nosso cotidiano. Diante disso, tornar-se uma necessidade a discussão sobre ainda existirem números tão altos de gravidez na adolescência, que podem levar a prejudicar tanto a jovem quanto o bebê. Embora seja comum vermos em nossos meios de comunicação campanhas de prevenção, o número de adolescentes grávidas só vem crescendo. Isso torna evidente que a informação não chega a todos, deixando ainda o assunto ser um tabu e agravando mais a situação de certas meninas. A gravidez na adolescência tem grandes consequências, tanto psicológicas, sociais e riscos de saúde da mãe e do feto. Segundo especialistas, quando isso ocorre muitas garotas abandonam a escola, enfrentam problemas dentro de casa, até mesmo rejeição. Esse tipo de problema prevalece em famílias de baixa renda e em áreas rurais tornando mais difícil terem um acompanhamento médico de qualidade. Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas em relação á informação familiar, devem ser oferecidos mais orientações sobre sexualidade tanto nas casas, como em escolas. Postos de saúde devem oferecer campanhas de bairro em bairro, e acesso á métodos contraceptivos para homens e mulheres. As redes sociais podem ser uma importante ferramenta para o compartilhamento de relatos de quem já passou por tal situação, para que possa ser prevenido tal problema.