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Enviada em: 29/04/2018

"O importante não é viver,mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a própria existência. Contudo,no Brasil, essa não é uma realidade para algumas adolescentes entre 15 e 19 anos devido à gravidez na adolescência. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores e as consequências desse quadro.  Convém ressaltar, a princípio, os dados divulgados pelo  IBGE em seu site no qual a baixa escolaridade,a pouca perspectiva de vida e o uso incorreto de contraceptivos são apontados como os principais fatores para a gravidez na adolescência. Isso pode ser explicado pela dificuldade que muitos pais enfrentam em conversar sobre sexualidade com os filhos.  Vale ressaltar,também, que a gravidez na adolescência representa um problema econômico e de saúde pública. A respeito disso, a evasão escolar entre adolescentes grávidas é alta, e a inserção no mercado de trabalho é baixa. Segundo um estudo do Ipea 58% das brasileiras de 10 a 17 anos que têm filhos não estudam nem trabalham. Somado a isso, é grande o risco para a saúde das adolescentes já que o corpo delas ainda está em formação além de que o emocional é afetado pela responsabilidade em gerar outra vida.  Nesse sentido, o fator primordial para diminuir casos de gravidez na adolescência é a educação. As adolescentes precisam entender que são úteis à sociedade e que têm muitas opções de vida. Desse modo, urge que o Estado, por meio de ações junto as instituições de ensino desenvolvam palestras ministradas por psicólogos e profissionais da saúde para os pais, a fim de que eles percebam a importância de abordarem o tema sexualidade em casa, bem como as maneiras de prevenir uma gravidez. Além disso,o Ministério da Educação deve incluir no currículo dos alunos a realização de projetos que abordem as consequências de uma gravidez precoce. Assim, a partir da educação será possível alcançar a realidade descrita por Platão.