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Enviada em: 28/04/2018

A adolescência se configura como uma fase repleta de mudanças e descobertas, entre elas, o desenvolvimento da sexualidade, que se não for mediado de maneira responsável, pode levar a uma gravidez precoce, implicando consequências no presente e no futuro.   Primordialmente, é preciso considerar que o sexo ainda é considerado um tabu e por essa razão a família e a escola não se atentam a necessidade de falar sobre o assunto. A falsa crença de que dar informações sobre métodos de contracepção implica necessariamente em incentivar os jovens a iniciar sua vida sexual, faz com que eles, por falta de um diálogo responsável, acabem buscando essas informações de maneira equivocada e incoerente. Logo, é fato que a ausência de uma educação sexual eficiente leva a desinformação sobre quais melhores formas de se proteger durante uma relação.   Em decorrência disso, é observável que uma gravidez na juventude pode gerar problemas de saúde, na mãe e na criança, bem como sociais. O corpo de uma adolescente ainda não está totalmente desenvolvido para uma gestação e isso eleva o risco de morte e fragilidade na saúde de ambos. Outrossim, deve-se notar que há uma imposição de maior responsabilidade sob as meninas, que muitas vezes tem que assumir as consequências sozinhas, podendo levar a uma evasão escolar, caso não tenham uma base que a apoiem.   Portanto, convém perceber que medidas devem ser tomadas. O Ministério da Saúde deve promover a diminuição do número de mortes por gravidez precoce, por meio da criação de um programa especifico para cuidar desses casos, visando oferecer a essas jovens a assistência necessária durante e após a gravidez. Bem como as escolas e ONGs tem que informar os jovens sobre os métodos contraceptivos, por meio de palestras com profissionais da saúde, visando estabelecer um debate responsável e seguro sobre assunto.