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Enviada em: 06/05/2018

Em Romeu e Julieta, os protagonistas eram proibidos de se encontrarem e ainda assim, o faziam com frequência, gerando o fim dramático da obra. Hoje, o final trágico é a gravidez na adolescência, oriunda da proibição moral sexo, principalmente com as meninas. Ao evitar o inevitável — sexo na adolescencia —, o assunto acaba sendo tratado como tabu, diminuindo as informações seguras sobre proteção. Após a Revolução Sexual, tem-se falado demasiadamente sobre o sexo nas mídias sociais. Entretanto, ainda há uma repressão social fortemente notada sobre o sexo feminino, fruto do machismo e da religião, enraizados, que pregam o casamento virgem. Com isso, muitos pais deixam de oferecer educação sexual para os filhos e em diversos casos, negam o acesso aos contraceptivos, pois não querem que a jovem faça sexo "antes da hora". Ainda que postos de saúde forneçam preservativos, existe o receio dos jovens em serem flagrados e julgados pela sociedade, durante a coleta. Em função disso e da falta de orientação dos pais, muitas meninas procuram informações com os amigos ou na internet. Porém, há uma ampla disseminação de métodos naturais, como a tabelinha ou o coito interrompido, com altos índices de falha. Gerando assim, a gravidez indesejada para diversas adolescentes. Para Durkheim, fato social é a maneira coletiva de pensar e agir. Com o objetivo de atuar a gravidez precoce e mudar esse fato social, é necessário que o Ministério da Saúde redija ações para conscientizar pais e responsáveis sobre a importância da educação sexual, através de propagandas e campanhas na televisão, essa deve conjuntamente retratar  a sexualidade jovem em novelas e filmes, visando atingir a sociedade em massa. Além disso, as escolas devem informar sobre os métodos de prevenção, através de reuniões e palestras com os pais, para que eles protejam sexualmente os filhos ao invés de coibi-los. Somente assim será possível mudar o final trágico desta história.