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Enviada em: 03/05/2018

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil possui uma das maiores taxas de gravidez na adolescência da América Latina. Esse dado, que acaba por explicar os altos índices de mortalidade materna e de pobreza no país, é consequência da falta de informação, comunicação e instrução à população brasileira.        Primeiramente, a gravidez, por mais extraordinária que seja, é um acontecimento que, sem dúvida, expõe a mulher a vários riscos, principalmente na adolescência. É fato que, nessa fase da vida, o corpo da mulher não está totalmente desenvolvido para conceber uma criança. Com isso, a saúde, tanto da mãe, quanto do filho, acaba prejudicada, podendo ocorrer um parto prematuro ou até mesmo óbito. Além disso, a falta de planejamento familiar pode ocasionar dificuldades financeiras, assim como a interferência no processo de formação educacional da adolescente.       Ademais, é importante ressaltar a comunicação deficiente do Governo Federal para com a sociedade brasileira, o que torna a situação ainda mais complicada. Tal fato é explicado pela ineficácia das campanhas governamentais, que infelizmente não atingem toda a população, desprovendo de informação as áreas não urbanizadas e sem acesso à meios de comunicação.        Em resumo, é possível concluir que a gravidez na adolescência é prejudicial e causa diversas complicações. Portanto, cabe ao Poder Público, junto às Secretarias de Saúde estaduais, promoverem projetos de educação sexual nas regiões periféricas para se evitar ao máximo uma gestação indesejada, como também disponibilizar o pré-natal com foco às adolescentes grávidas a fim de que se minimize o número de falecimento materno. Desse modo, o Brasil terá taxas positivas e se tornará uma nação mais desenvolvida socialmente.