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Enviada em: 03/05/2018

Tendo em vista a definição de hedonismo como a valorização do prazer momentâneo, muitos jovens têm pautado sua adolescência e juventude em busca de sexo sem pensar nas consequências. Entretanto, por causa de tal despreocupação com o futuro, casos de gravidez precoce são cada vez mais frequentes na sociedade brasileira. Diante disso, deve-se analisar como a mídia e a omissão familiar e também das escolas causam a problemática em questão.   À princípio, muitos adolescentes têm seu primeiro contato com cenas de sexo através de programas de TV, que muita das vezes, banalizam o sexo como apenas um ato de prazer. A falta de maturidade contribui para que tais adolescentes sejam influenciados e levados à busca da prática sexual, resultando num alto número de adolescentes grávidas. Também com a facilidade do acesso à internet, vários jovens buscam saber sobre sexo por meio de sites pornográficos, tendo uma visão deturpada sobre tal ato, não vendo as consequências.     Deve-se pontuar, também, a omissão familiar e escolar na conscientização desses adolescentes. A começar pelos pais, que têm grande papel na educação sexual dos filhos, mas que recorrentemente se furtam a falar sobre sexo, por vergonha e por achar que é um papel da escola. A escola que na sua maioria também é ineficaz na conscientização e na prevenção da gravidez precoce, torna-se omissa ao não abordar temas como sexualidade, DST, contraceptivos e até mesmo a gravidez na adolescência. Essas escolas que por medo de achar que falando sobre sexo, incentivará os adolescentes a praticá-lo.   É evidente, portanto, que o sexo não deve ser mais tratado como tabu nas famílias e nas escolas. A criação e apoio de programas de prevenção à gravidez baseados em evidências que envolvam vários setores e que trabalhe com os grupos mais vulneráveis, discutindo temas sobre sexualidade nas escolas, com os pais e alunos, e também, mitigando o acesso e procura de tais adolescentes à conteúdos eróticos.