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Enviada em: 17/05/2018

A evolução psicossocial do brasileiro é acompanhada de melhorias na escolaridade, fazendo com que, ao longo do tempo, a população se torne mais engajada a respeito da vida como um todo. A exemplo disso, a taxa de natalidade em países com uma educação estruturada, como nos europeus, é muito inferior ao mesmo índice analisado em regiões sub-desenvolvidas, pois estes lugares não disseminam os riscos e as dificuldades de se criar um filho atualmente. Nesse viés, deve-se ressaltar que a gravidez, principalmente entre jovens e adolescentes, é um problema no Brasil e deve ser colocado em evidência pelas autoridades públicas - seja pelo deficitário nível de instrução dessa parcela social, sja pelos riscos que a maternidade precoce oferece.    Exordialmente, a falta de instrução e escolaridade permitem que os jovens não tenham consciência da prevenção e dos riscos à gravidez. Corrovorando essa tese, as ideias de Maquiavel a respeito de que as ações humanas são condicionadas pelo meio social onde esses estão inseridos explica esse fato; porque a falta de conversa familiar a respeito do ato sexual e de como se prevenir, o ensino público de baixa qualidade e a falta de investimentos governamentais voltados para a juventude são estímulos ao descaso no tocante à prevenção. Dessa maneira, é fundamental que todas essas instituições sociais estejam integradas para fundamentar um aporte psicológico no jovem.    Em segundo lugar, é fundamental que os riscos à mãe adolescente sejam mostrados como forma de conscientizá-las da necessidade de prevenir a gravidez precoce. Nesse sentido, além de alterar toda a vida estudantil e laboral dos cidadãos em desenvolvimento que se tornam pais, a concepção pode ser letal à futura mãe por complicações pré e pós parto. Comprovando esse fato, apenas no estado de São Paulo, em 2014, morreram 3464 gestantes com menos de 15 anos, de acordo com o site: "acidadeon.com". Destarte, deve-se criar medidas que contornem esse trágico índice, no intuito de proteger, não só o futuro dos jovens, bem como sua vida.    Infere-se, portanto, que tornar visível a gravidez precoce no Brasil é uma ação necessária para que se evite e reduza esse fato. A fim de alterar a baixa instrução das pessoas com menos acesso a ela, seria essencial que o Ministério da Educação promovesse palestras com os pais, os jovens e o corpo docente das escolas sobre métodos contraceptivos, com o auxílio de psicólogos e especialistas no assunto. Além disso, o Ministério da Saúde poderia investir nos exames pré-natal às gestantes, com a compra de aparelhos e a contratação de pediatras, visando garantir um processo pós-parto mais saudável e menos arriscado. Mediante essas alterações, o meio de inserção citado por Maquiavel seria propício ao desenvolvimento dígno da juventude.