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Enviada em: 11/05/2018

A gravidez na adolescência, no Brasil, tem sido um tema preocupante. As altas taxas de fertilidade entre as jovens, a interrupção dos estudos pela gestação e os riscos sociais e físicos para as adolescentes são exemplos que ilustram esse regresso contínuo. Assim, torna-se necessária a adoção de novas medidas que atenuem a questão.       Após as Revoluções Industriais que ocorreram entre o século XVIII e o final do século XIX, houve a intensificação da desigualdade entre burgueses e proletariados. No Brasil, essa disparidade econômica e social propiciou a elevação de mães jovens principalmente nas camadas mais pobres, seja pelo grau de escolaridade, seja por viverem em localidades menos desenvolvidas financeiramente.     Além disso, a falta de acesso nos contraceptivos e programas de prevenção à gravidez são fatores que impulsionam as gestações precoces. Muitas meninas são instruídas nas escolas a respeito dos métodos contraceptivos, porém não sabem usá-los adequadamente. Essa falta de informação e conhecimento sobre os preventivos, gera uma falha na contracepção, e posteriormente, possíveis problemas como o parto prematuro e a anemia gestacional.        Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, o Ministério da Educação aliado às esferas estaduais e municipais, deve instituir programas acerca da educação sexual para os jovens, salientando os obstáculos psicológicos, sociais e na saúde de uma mãe adolescente. Assim, há de se reduzir os índices de gravidez nessa faixa etária em solo nacional.