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Enviada em: 10/05/2018

No limiar do século XXI,a perspectiva filosófica de Tomás de Aquino,que todos os indivíduos de uma sociedade possuem a mesma importância,encontra-se deturpada no Brasil.Desse modo,devido ao descaso governamental,a gravidez na adolescência se torna um problema hodierno,seja pela desigualdade social,seja pelo preconceito - fatores enraizados no país.    Consoante John Locke,o Estado deve garantir direitos imprescindíveis - educação e  saúde - para a manutenção de igualdade social.Porém,através dos ínfimos investimentos,o Brasil apresenta contrastes sociais.Nesse contexto,meninas - oriundas das camadas mais pobres - são incorporadas ao processo da maternidade precoce.Com isso,mediante à má formação escolar e a ausência de políticas públicas visadas ao combate e à prevenção da gravidez na adolescência,significativa parcela dos jovens desconhecem os fatores desse problema,principalmente a importância do uso de métodos contraceptivos.    Além disso,de acordo com Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar,logo,um indivíduo que vive em uma sociedade intolerante tende adotar tal característica.Assim,comumente,jovens gestantes convivem com a falta de apoio familiar ,fator correlacionado com o abandono do lar e com a manifestação de transtornos psicológicos - síndromes do pânico e depressão pós-parto.Outrossim,o preconceito social acarreta a fuga da escola - mediante à vergonha causada pela barriga saliente - e a procura por métodos ilegais como o aborto.     Convém,portanto,que as instituições públicas cooperem para mitigar tal problema.Desse modo,o Ministério da Educação deve criar nas escolas públicas de todo país a Semana do Combate e Prevenção à Gravidez na Adolescência,visando conscientizar os alunos sobre esse tema.Ademais,cabe ao Estado - com o apoio de ONG's - financiar projetos que ofereçam abrigo e suporte médico às meninas gestantes.Com tais medidas,talvez,o Brasil poderá superar os desafios à maternidade precoce.