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Enviada em: 13/05/2018

De acordo com o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente- Compreende-se que, adolescência é a faixa etária que vai dos 12 aos 18 anos. No entanto, para esses, além de desafios inerentes a essa fase, como por exemplo, período decisivo no âmbito escolar,inserção no mercado de trabalho, e diversas transformações no corpo, que são pertinentes a adolescência,evidência-se hoje no país, o exagerado número de gravidez  na adolescência. E esse tema requer zelo.       Inicialmente analisá-se que, os reflexos de uma gravidez na adolescência trazem problemas comprometedores por um longo período para as infantes. Prova-se isso, a partir de dados do IBGE que mostram um aumento do número de evasão escolar, dificuldades dessas  se inserirem no mercado de trabalho, casamentos precoces, aumento de crimes como, Maria da Penha e feminicídio e além disso, uma das mais graves consequências de acordo com o médico e escritor Drauzio Varela, é o corpo interrompido devido ao processo de gravidez precoce.       Pertinente aos fatores supracitados, podemos destacar alguns aspectos que corroboram de forma direta a tais acontecimentos. A priori, podemos destacar a pouca efetividade nas políticas públicas, pois essas por sua vez, baseiam-se no tratamento e atenção as parturientes juvenis, no entanto, pouco ou nada se ver no que tange a prevenção, ou seja, falta palestras no âmbito escolar, incentivos ao debate familiar e propostas que vão além da distribuição de camisinhas. Ademais, podemos destacar uma cultura de massa voltada a erotização e ao apelo sexual de forma descontrolada por parte da mídia, isso, tem colaborado para o aumento dessa problemática.       Portanto, de acordo com o artigo 7° do ECA, é obrigação do Estado garantir à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais. Destarte, medidas são necessárias. Cabe ao Ministério da Saúde a criação de um programa visando reduzir a gravidez juvenil, através de propagandas de televisão, e palestras que promovam esse tema.