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Enviada em: 09/05/2018

Num país em que o aborto é considerado crime, de acordo como o código penal brasileiro, a não geração do feto do ventre da mãe jovem é melhor saída para solucionar a ocasião não programática. Dessa maneira, a gravidez na adolescência é considerado um importuno, sendo consequência do tabu ao falar do assunto. Além disso, em parte social, o Estado falha por não propor medidas de conscientização e prevenção, agravando ainda mais o problema.    É importante ressaltar que os pais e as instituições de ensino não dialogam sobre o assunto com os jovens. Dessa maneira, ao ensinar matérias como anatomia e os processos de formação de desenvolvimento do embrião, desde o ato sexual até o feto na placenta da mãe, esses adolescentes sabem todo o ciclo deste processo. Porém, ao não desenvolver discursos sobre os impactos sociais e pessoal, a escola priva os alunos das graves e irreversíveis consequências. Assim, o jovem acaba por pensar que a relação sexual emite somente prazeres ou até mesmo o desenvolvimento de um novo ser, mas não sabem lidar, de forma social, com tal assunto. Isso é bem ilustrado no filme ´´Juno``, de Jason Reitman, em que uma jovem menina engravida do seu melhor amigo e não sabe como lidar com a nova criança, e acaba por dar seu filho à adoção.    A Constituição Federativa da República do Brasil emana os direitos essências a tais pessoas, dentre eles, o direito de segurança e de saúde. Assim qualquer ato de abuso sexual à jovens é considerado crime, visto que são consideradas clausulas pétreas. Além disso, o Estado não fornece o número adequado de preservativo sexual, e tem baixo índice de programas, acompanhado de propagandas, sobre o assunto direcionado àqueles que mais precisam saber sobre o assunto, os jovens. Tendo assim, a quebra do contrato social- Pacto entre governo e sociedade – elaborado Thomas Hobbes.   Fica evidente, portanto que medidas devem ser tomadas para combater os transtorno da gravides na adolescência. Assim, cabe ao Governo Federal, junto à escola, promover o maior debate sobre, por meio de palestras mensais, com profissionais da saúde, ao longo de toda jornada estudantil, para que o jovem não saiba apenas o conteúdo, mas a realidade inserida. Só assim a chance de alcançar a cidadania pragmática é realmente legitima e plural.