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Enviada em: 11/05/2018

O filme Juno retrata a vida de uma adolescente que engravida de seu melhor amigo e decide entregar, quando o bebê nascer, a adoção. Nesse sentido, na ficção, assim como na vida real, a comédia faz alusão aos problemas enfrentados pelas jovens mães no Brasil e no mundo tais como, questões sociais e de saúde materna.Tento em vista esse cenário, duas causas fazem-se relevantes: a falta de diálogo familiar acerca da temática e o acesso à informações errôneas e equivocadas pela mídia.            Em primeiro lugar, é notória a necessidade de comunicação familiar sobre a questão. Diante disso, o acesso a informatividade segura através dos pais e da escola proporciona ao filho o entendimento mais amplo e a percepção sobre as consequências dessa ação. Entretanto, a falta dessa base - principalmente da adolescência - provoca o aumento da probabilidade de casos de gravidez nessa faixa etária devido à taxação de tal assunto como tabu ou pela falta de conhecimento específico por parte dos pais que optam não dialogar sobre a temática.            Outrossim, ainda é válido ressaltar a propagação de informações equivocadas e erradas na mídia. Tal cenário, juntamente a falta de informatividade correta, faz com que o indivíduo considere como verdadeiro aquilo visto na internet aumentando os casos de gravidez precoce no território nacional e mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o índice de nascimentos por gravidez precoce e de 68,4 no Brasil, sendo a Venezuela como o maior índice da América Latina: aproximadamente 81.             Portanto, a gravidez precoce necessita ser esclarecida e de ampliação para discussão. Para isso, o Ministério da Saúde, em parceria com os postos de saúdes gratuitos locais, deve criar reuniões com pais de adolescentes acerca da temática, a fim de orientar as famílias sobre como lidar com esse assunto e como dialoga-lo com o filho. Soma-se a isso, a mídia que deve formular propagandas sobre sexo e gravidez na adolescência no intuito de ampliar a discussão acerca da questão nas instituições escolares e familiares. Ademais, cabe à escola ampliar a grade escolar e tornar obrigatório ao Ensino Médio o estudo da disciplina educação sexual sendo assim, possível a garantia de conhecimento sobre a temática.