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Enviada em: 07/05/2018

De acordo com o filósofo Sartre, o ser humano é livre e responsável. No entanto, essa concepção é errônea, pois conforme o Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada, IPEA, revela que uma em cada cinco crianças possuem mãe com idade entre 10 e 19 anos. Por isso, faz-se necessário repensar o papel falho na educação no que tange o contexto familiar e o histórico-cultural na sociedade brasileira.    Em um primeiro plano, com o advento da tecnologia, muitos pais e filhos dedicam a maior parte do tempo em redes sociais, porém distantes entre si. Esse momento é chamado de Modernidade líquida pelo sociólogo Zygmunt Bauman, em que as relações interpessoais são fluidas sem a importância de transmissão de valores. Dessa forma, sem um diálogo, muitas jovens engravidam sem um planejamento familiar e, consequentemente são obrigadas a abandonarem os estudos.    Ademais, é importante salientar que mesmo sabendo que é ausente, a família impõe que a Igreja eduque as crianças. Desse modo, essa instituição se constituiu no conservadorismo, torna o sexo em um tabu. Sendo assim, para diminuir as taxas de gravidez, o Estado implementa a educação sexual no ensino público. Todavia, os educadores sofrem represálias de deputados católicos e de uma parcela da população.     Torna-se evidente, portanto, que para mudar essa situação, é necessário que o Governo retire da autoridade eclesiática e da família falar à respeito sobre relações sexuais e passem esse papel para a educação. Logo, o Ministério da Educação, deve implementar, com o apoio de Ongs educacionais, o ensino sexual e a sua prevenção nas escolas públicas.Urge, também, a retirada da bancada evangélica em pautas educacionais, respeitando a laicidade do Estado. Ademais, a Mídia deve divulgar sobre métodos contraceptivos em redes virtuais. Só assim, segundo Sartre, liberdade e responsabilidade fará para da vida do homem.