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Enviada em: 21/05/2018

Frequentemente, vemos casos de meninas que engravidam muito jovens, aos seus 14, 15, 16 anos tornam-se mães e assumem responsabilidades incompatíveis com a fase que estão vivendo. Por conta disso, acabam enfrentando problemas psicossociais, como as que optam pelo isolamento e, também, gestacionais, pois por diversas vezes o organismo ainda não concluiu seu desenvolvimento. Entretanto, essas condições podem ser evitadas, o que proporcionará aos jovens uma adolescência mais saudável. Assim, para que esse quadro seja revertido, é necessário que se coloque em prática ações que envolvam tanto o Estado quando as famílias e as escolas em conjunto.       De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a quantidade de adolescentes grávidas reduziu 17%, mas, mesmo assim, anualmente, mais de 500 mil meninas dão à luz. Esse resultado é fruto da expansão de programas governamentais, como o Saúde na Família, que aproxima os jovens de profissionais da saúde e oferece a eles acesso a meios contraceptivos. Porém, os índices de gravidez ainda são bastante elevados, o que sinaliza a necessidade de aumentar esses projetos. Por isso, deve haver mais investimento por parte do Estado em ações na área da saúde, a fim de reduzir ainda mais o número de adolescentes grávidas.       Além disso, quase 50% dos adolescentes já se tornaram sexualmente ativos até chegarem ao último ano do ensino médio. É nessa fase que grande parte deles se tornam pais e, um dos principais motivos, é a falta de informações. Muitas vezes, os pais acham que ensinar a eles como se prevenir fará com que iniciem sua vida sexual mais cedo. Assim, essa escassez de informações, que podem prevenir a chegada de um bebê, acaba levando, por vezes, ao resultado contrário. Dessa forma, é preciso que os responsáveis se atentem a esclarecer dúvidas e oferecer apoio aos filhos, o que também deve ocorrer nas escolas.       Em suma, torna-se evidente a necessidade de ações que envolvam tanto o Estado quanto uma união entre as famílias e as escolas para reverter esse cenário. Ao primeiro, cade o dever de investir mais em programas na área da saúde, destinando verbas para a distribuição de métodos contraceptivos, principalmente em regiões mais pobres. Aos últimos, recai a responsabilidade de criar diálogos com os filhos, a fim de instruí-los na vida sexual, no caso das famílias. Às escolas, fica a função de promover palestras sobre educação sexual, com a ajuda de especialistas na área da saúde, o que tornará os adolescentes mais informados. Desse modo, será possível garantir aos jovens uma adolescência mais segura, longe da gravidez indesejável.