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Enviada em: 07/05/2018

Notícias sobre casos de gravidez na adolescência são recorrentes na mídia brasileira. Para combatê-los, o governo intensificou campanhas de prevenção. Entretanto, mesmo com as campanhas em vigor, a maternidade precoce persiste e está em evidência no país. Nesse contexto, deve-se analisar como a influência do meio em que as adolescentes vivem somada à falta de escolaridade e à carência de orientação familiar influenciam no problema em questão.       Segundos pesquisas realizadas pelo IBGE, 56% dos adolescentes entrevistados afirmaram que são persuadidos pelos seus amigos a entrarem na vida sexual precocemente. Somado a isso, a falta de escolaridade também influencia tais indivíduos e faz com que, por desconhecimento dos riscos de doenças e da gravidez precoce, sejam pais jovens. Nelson Mandela já dizia que a educação é a única arma que pode mudar o mundo, por isso é necessário que esse grupo social tenha acesso às informações na escola sobre os riscos da concepção e a importância dos métodos contraceptivos ainda nessa fase da vida.       Além disso, nota-se, ainda, que a falta de orientação familiar é a principal responsável pela maternidade precoce estar em evidência no Brasil. Isso decorre da negligência familiar com conversas sobre a educação sexual, que, ao invés de ensinar desde que a prole é criança sobre tal educação, fala sobre isso apenas quando os filhos já estão na pré-juventude. Por consequência da falha orientacional dos genitores, o número de casos de gravidez na adolescência tem aumentado, segundo pesquisas do Ministério da Saúde. Percebe-se, então, que a família é determinante no combate a esse problema.       Torna-se evidente, portanto, que o Governo Federal e a instituição familiar devem criar meios para solucionar os casos em foco. Em razão disso, o Ministério da Educação deve inserir na grade escolar palestras mensais sobre as consequências da vida sexual ativa mais cedo no que se refere à gravidez precoce, a fim de que o problema seja amenizado. Ademais, cabe à família estra preparada para abordar esse assunto com a prole através de reuniões familiares desde cedo, com o objetivo de prevenir a maternidade na adolescência e indesejada. Com isso, as notícias seriam menos recorrentes na mídia e pensamento mandeliano seria seguido.