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Enviada em: 07/05/2018

Vulnerabilidade, doenças sexualmente transmissíveis, morte materna. Esses são alguns dos termos que protagonizam a discussão do tema gravidez na adolescência no Brasil. Para tanto, duas problemáticas servem como pano de fundo para o aumento do índice de gestações precoces: a ineficiência de políticas públicas, bem como o baixo senso crítico de adolescentes entre 15 e 19 anos.      Inicialmente sabe-se que é dever do Estado, garantir a todos o direito de saúde pública preventiva. No entanto, lamentavelmente, esse direito é barrado quando não é possível o acesso a métodos contraceptivos gratuitos de muitas adolescentes no Brasil. Uma vez que a morosidade do Estado, impossibilita a chegada desses métodos à muitos postos de saúde.       Outrossim, muitas adolescentes não têm um senso crítico favorável para refletir sobre os possíveis danos à saúde física e psicológica que uma gravidez precoce pode gerar. Nesse sentido, sabe-se que devido a essa baixa consciência, muitas jovens perdem a vida, ou mesmo ficam em situação de risco ao engravidar "antes da hora".        Assim, dada a complexidade da problemática supracitada, é necessário que o Poder Público invista na melhor distribuição de contraceptivos em postos de saúde, a fim de que mais adolescentes tenham aceso, dificultando o aumento do número de gravidez precoce. Outra medida viável, é a criação de pelo menos quatro palestras ao ano sobre os riscos da gravidez na adolescência, em escolas públicas, onde exista ao menos uma a cada bimestre, com o propósito de criar uma consciência coletiva a respeito do tema.