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Enviada em: 20/05/2018
De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 7% das gestantes brasileiras apresentam idade inferior a 19 anos. Com isso, é necessário dizer que essa gravidez, na maioria das vezes sem planejamento, pode ter um efeito insatisfatório na vida das adolescentes. Diante desses fatos, problematiza-se a ineficiência do poder público nas escolas, bem como a ausência de atendimento qualificado durante a gestação nas comunidades carentes do Brasil. A priori, em conformidade com as ideias do pensador Paulo Freire, somente a educação é capaz de mudar a sociedade. Desse modo, cabe expor a incompetência do poder público nas escolas, onde é fornecido um conhecimento extremamente precário no que diz respeito aos métodos de prevenção à gravidez. Com isso, o acesso das adolescentes sobre essas informações é limitado, provocando um número cada vez maior de gestantes com idade inferior a 19 anos. Outrossim, é fundamental dizer o descaso das autoridades governamentais em relação a população mais carente do país. Desse modo, cabe pontuar a fragilidade dos hospitais públicos brasileiros, onde é encontrado um atendimento de péssima qualidade para as gestantes. Por consequência dessa falta de investimentos na área da saúde, cada vez mais ocorre a morte de jovens e adolescentes, como fruto de enfermidades geradas durante o período de gestação. Por tudo isso, é imprescindível que o Governo Federal tome medidas para atenuar essa problemática. Para que isso se concretize, é necessário que o Ministério da educação, em parceria com as escolas, introduzam informações sobre prevenção da gravidez para os seus alunos, através de debates educacionais, pautados em uma pedagogia sociológica, a fim de reduzir o número de adolescentes grávidas no país. Ademais, cabe ao Ministério da saúde, juntamente com os três poderes, investir na qualidade dos atendimentos e na infraestrutura dos hospitais, com o intuito de conter o número de mortes de jovens durante o período de parto e pós-parto.