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Enviada em: 07/05/2018

Em 2014 de acordo com o SEADE (Fundação do Sistema Estadual de Análise de Dados),87.293 mulheres de 15 a 19 anos se tornaram mães no Estado de São Paulo, isto evidencia que mesmo estando na Era da Informação o Brasil ainda lida com muitos casos de gravidez na adolescência.  De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 76% das adolescentes que engravidam abandonam a escola, seja para cuidar da criança ou para começar a trabalhar; visando diminuir a evasão escolar a Secretaria de Saúde do Acre criou um projeto para conscientização nas escolas em que estas jovens mães possam levar seus filhos para a sala de aula e é feita uma reunião em que professores e alunos falam sobre vida sexual, métodos de prevenção sobre o comportamento dos meninos em relação a paternidade, visando uma paternidade consciente por parte destes jovens homens, tudo para que gravidezes não planejadas sejam evitadas.  Ao engravidar voluntaria ou involuntariamente essas adolescentes tem seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para a perpetuação dos ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão, por exemplo em uma matéria feita pelo Profissão Repórter da Rede Globo sobre Gravidez na Adolescência é visto como é difícil para essas meninas arrumarem emprego depois que contam que são mães e que abandonaram a escola. Portanto, é evidente a necessidade de políticas, programas e ações que promovam o acesso a informação correta e em linguagem adequada a estes jovens visando evitar não só a gravidez, mas também doenças sexualmente transmissíveis , medidas públicas estas como as que foram implementadas em escolas do Acre pela Secretaria da Sáude que tem o objetivo de evitar a evasão escolar das mães adolescentes, falar sobre prevenção e vida sexual saudável e também conscientizar os jovens pais sobre paternidade consciente.