Materiais:
Enviada em: 13/05/2018

Gravidez precoce sempre foi um ato que marcou a história antiga brasileira. Logo, a sociedade modernizou-se e as mulheres vislumbraram-se em diferentes perspectivas de vida. No entanto, tais avanços não impediram o crescimento da gravidez na adolescência. Diante disso, é válido analisar a falta de políticas de prevenção e a efemeridade da vida contemporânea.          É relevante abordar, primeiramente, que o descaso governamental é um dos maiores empecilhos hodiernamente. Consoante a Organização Pan-Americana da Saúde, mais de 869.989 meninas tornaram-se mães, em 2014, uma vez que as adolescentes entre 15 e 19 anos atualmente não recebem informações sobre prevenções. Outrossim, atrelado ao Estado, as instituições educacionais são deficientes pela ausência de programas e educação sexual preventiva, que a curto prazo solucionará dúvidas dos adolescentes, quanto as múltiplas formas de sexo seguro e como evitar uma gravidez precoce. Nesse sentido, por tamanha negligência do Estado, com as cidadãs, o problema vigente torna-se um exorbitante obstáculo em evidência no Brasil.          Além disso, nota-se, ainda, que a efemeridade do mundo pós-moderno é uma tangente negativa e pejorativa ao inerente país. Isso porque, na pós-modernidade, as pessoas, conforme defende o sociólogo Zygmunt Bauman na obra “Amor Líquido”, buscam não dialogar sobre temas difíceis de serem compreendidos, ou seja, a falta de comunicação entre pais e filhos resulta em ações frustrantes, como uma gravidez precoce. Consequentemente, toda ação tem uma reação, segundo teorias newtonianas, na qual atualmente o Brasil está passando por uma epidemia de gravidezes em adolescentes, de acordo com o médico Dráuzio Varella. Em virtude disso, é de suma importância a implementação de políticas sociais em prol da realidade do país.         Torna-se evidente, portanto, que é fundamental intervir para combater o problema. Em razão disso, cabe ao Governo Federal formular propagandas midiáticas abrangentes, impactantes e que sejam transmitidas em âmbito nacional, com teor de prevenção social, concomitantemente o MEC deve implementar na base curricular das escolas debates e feiras culturais, com enfoque na educação sexual dos adolescentes, mediante presença de médicos e psicólogos, perante pesquisas e análises públicas. Ademais, é imperioso que os pais estabeleçam uma comunicação e saibam dialogar com seus filhos, a fim de conscientizar a comunidade juvenil. Dessa forma, as teorias de Zygmunt Bauman será solucionada.