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Enviada em: 07/05/2018

A gravidez na adolescência é a que ocorre entre os 10 a 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo ainda considerada uma gestação de alto risco. Isso é decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, além de acarretar problemas sociais e biológicos. No Brasil, os índices de adolescentes grávidas é elevado, trazendo problemas para a saúde pública.   Sabendo que, a adolescência é um período da vida rico em manifestações emocionais, caracterizadas por ambiguidade de papéis, mudança de valores e dificuldades face à procura de independência pela vida. A gravidez na adolescência é muitas vezes encarada de forma negativa do ponto de vista emocional e financeiro das adolescentes e suas famílias, alterando drasticamente suas rotinas.        Diante disso, sérias consequências emocionais, sociais e econômicas são acarretadas as vidas da mãe e do filho. Pois, a maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares. Esse fatores contribuem para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar, tanto à mãe como à criança. Também é grande o número de adolescentes que se submetem a abortos inseguros, usando substâncias e remédios para abortar ou em clínicas clandestinas.         A melhor forma de evitar a gravidez na adolescência é se informar adequadamente e conhecer o próprio corpo e do parceiro antes de começar a vida sexual. Meninos e meninas devem se informar sobre os métodos anticoncepcionais. Essa informação pode ser passada nas escolas por meio de palestras com profissionais de saúde ou até mesmo pelos professores.