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Enviada em: 13/05/2018

Em pleno século XXI, a gravidez precoce faz-se um problema vigente na vida de milhares de adolescentes, fato preocupante, visto que pode resultar péssimas consequências. A adversidade é resultado da falta de informações e das condições de vulnerabilidade desses jovens.                                  Em primeiro plano, evidencia-se que a desinformação é fator determinante para casos de gravidez na adolescência estarem em evidência, de acordo com a ONU um em cada cinco bebês que nascem no Brasil são filhos de mães adolescentes. É incontrovertível que o sistema educacional é falho em promover educação sexual, dessa forma temas como gravidez, prevenção e métodos contraceptivos estão restritos a ações pontuais e acabam por não promover a conscientização desses jovens. Assim, cabe ressaltar que a gestação nessa faixa etária é de risco para a mãe e o bebê e leva jovens a enfrentar conflitos psicológicos e familiares, abandonar os estudos e ter maior dificuldade para se encaixar no mercado de trabalho.                                                                                                                   Cabe salientar, outrossim, que casos de fecundidade em adolescentes são prioritariamente com meninas de camadas sociais menos privilegiadas. Destarte, o âmbito social no qual encontram-se essas adolescentes é decisório para a formação do discernimento em relação a vida sexual, muitas vezes, falta diálogo familiar, jovens desconhecem a importância da prevenção e residem em locais de escasso acesso à saúde. Desse modo, essa classe não dispõe de recursos que permitam o planejamento reprodutivo e tornam-se pais antes da vida adulta, o que resulta na dificuldade de se desenvolverem plenamente e alcançar poder econômico.                                                                                Diante do exposto, medidas são indispensáveis para solução do problema. Cabe ao Governo junto ao Ministério da Educação, proporcionar nas escolas de nível médio desde o primeiro ano, palestras realizadas por meio de psicólogos para pais e alunos que abordem a importância da prevenção, para que assim com um diálogo saudável a gravidez precoce seja evitada. Deste modo, haverá assimilação de que o exercício da sexualidade é um direito, ainda que na adolescência, entretanto para exercer esse direito é necessário a prevenção.