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Enviada em: 07/05/2018

Herança de Grego  Em alguns países do mundo oriental, foi encorporado à cultura desses, a união matrimonial precoce de uma adolescente com um homem mais velho. Entretanto, apesar de longínquo, esta realidade também pôde ser observada no cenário brasileiro durante séculos, transformando, nesse contexto, determinados problemas sociais em situações corriqueiras, como por exemplo a gravidez na adolescência.   Convém ressaltar, que, hodiernamente, a taxa de jovens grávidas é mantida, sobretudo, pelo seu quadro socioeconômico. Uma vez que o casal é vítima de abandono estatal, o contato com a educação é precário, levando-os a um ciclo de carência cultural e financeira, e, desta forma, culminando no desuso dos métodos contraceptivos. Ou seja, o meio contribui para o crescimento desse impasse.  Ademais, a entrada imatura de jovens no mercado de trabalho é uma das consequências geradas pela gravidez precoce. Consoante o IBGE, havia quase três milhões de crianças exercendo atividade pouco remunerada no ano de 2016, sendo que parte dessas, detinha a necessidade de sustentar um descendente. Logo, observa-se uma relação diretamente proporcional entre essas duas falhas sociais.  Torna-se evidente, portanto, que é fundamental desconstruir esse hábito errôneo criado há séculos passados na imensidão verde e amarela. Sendo assim, é de suma importância que o poder executivo financie, através de receitas públicas, a criação de uma ONG, com a participação da população, cujo fim seja levar informações às comunidades carentes, através de palestras ministradas por professores da área biológica e geográfica, e até mesmo  por mães experientes no assunto. Desse modo, será possível minimizar os efeitos causados pela herança cultural na sociedade brasileira.