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Enviada em: 14/05/2018

Embora a taxa de nascimento a cada mil adolescentes reduziu, no período de 2010 a 2015, no Brasil, a gravidez na adolescência ainda é evidente, e se manifesta acima da média latino- americana. Diante esse fato, a saúde das meninas pode ter um efeito profundo, pelo fato do seu corpo não suportar uma gravidez, além de criar impasses para o seu desenvolvimento psicossocial. No entanto, para que ocorra a diminuição de indícios de gestação na juventude é fundamental o apoio do Ministério da Saúde para a criação de programas de educação sexual para homens e mulheres jovens, além da formação de leis que proíbam o casamento infantil.  Primeiramente, segundo a Organização Mundia da Saúde, a (OMS), o Brasil tem cerca de 68 gestações a cada mil adolescentes, e tem a tendência de aumentar se não for corrigida. Adolescentes entre 15 e 19 anos, na maioria das vezes não suportam uma gravidez, ocasionando a morte materna, além dos riscos de saúde frágil dos bebês, afetando principalmente populações que vivem em condições de vulnerabilidade. Dessa maneira, a falta de atendimento qualificado, destinado ás jovens gravidas, e a ausência de métodos contraceptivos, contribuem para o retardamento do processo de isenção da gravidez na adolescência.  Além disso, aspectos sociais e econômicos também são afetos com a gravidez precoce. Posto que essas jovens abandonam os estudos para cuidar dos seus filhos, prejudicando assim a sua vida acadêmica, além de apresentarem maior dificuldade para conseguir emprego, atingindo a sua vida financeira. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 58% dessas mães não estudaram e não trabalharam , impossibilitando a possível melhoria da condição de vida.  Pode-se perceber, portanto, que para se obter a redução de gravidez na adolescência é imprescindível que o Ministério da Saúde, juntamente com a Secretaria da Saúde, devem promover programas governamentais, em escolas, destinados a informar os jovens sobre os riscos da gravidez precoce e a importância dos métodos contraceptivos. Ademais, o poder legislativo deve investir em ações e políticas públicas visando a proibição do casamento infantil. Dessa forma, tais medidas são necessárias para que diminua os casos de gravidez precoce no país.