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Enviada em: 13/05/2018

Conscientização Sexual       Em 2014 mais de noventa mil adolescentes se tornaram mães no Estado de São Paulo. Considerando-se as que optaram pelo aborto e as que não engravidaram, conclui-se que o número de jovens tendo uma relação sexualmente ativa é alarmante no país. Em uma sociedade onde os anciões foram educados sobre a sexualidade de forma conservadora, o tema pode ser tratado como um tabu perante a nova geração, que o vê como algo natural.  Essa distância de mentalidades é claramente refletida nesta sociedade em que os mais novos precisam de abordagens condizentes à sua mentalidade aberta.        Apesar de existir uma teoria efetiva em relação à educação sexual e ao controle de natalidade, na prática estende-se aos jovens a educação recebida. Ou seja, deseja-se que os jovens se contentem com informações básicas em uma realidade que a sexualidade desde cedo lhe rodeia, através da mídia, o fácil acesso à pornografia e a curiosidade sobre as mudanças que começam a ocorrer em seus corpos. Abordar o assunto com naturalidade, como pode-se ver nos sistemas educacionais finlandeses, onde as crianças passam a receber orientação sexual aos seis anos de idade é, possivelmente, a melhor alternativa.              Ademais, a disponibilização de contraceptivos garante que foram providos os meios de não engravidar, mas sem saber como e porquê utilizá-los a motivação fica em falta. Muito mais que informação, o jovem precisa de uma conscientização sobre o valor do seu corpo, o valor da relação sexual, e o valor do futuro que devem ter até de fato estarem preparados para ser pais.              Assim, propõe-se usar de uma longa instrução através de uma mudança na grade curricular em todos os níveis escolares ao Ministério da Educação, de forma que estas crianças se tornem jovens sexualmente conscientes, tanto quanto de centros de distribuição de contraceptivos femininos e masculinos em todas as escolas pelo Ministério da Saúde.