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Enviada em: 14/05/2018

É sabido que as condições sociais de países menos desenvolvidos economicamente, como o Brasil, propicia o desenvolvimento de problemáticas preocupantes, tal como a gravidez na adolescência. Segundo a oficial da UNFPA, Anna Cunha, a gravidez precoce é mais recorrente entre grupos de maior vulnerabilidade social. A UNFPA, OMS e a UNICEF divulgaram através de um relatório que o Brasil ocupa a quarta posição, entre os países da América do Sul, de maior incidência de casos de gravidez na adolescência.   Sendo um problema de saúde pública que acomete principalmente as regiões norte e nordeste do país, a gravidez precoce vem crescendo à medida em que os índices de desenvolvimento humano despencam. De acordo com o IPEA, 76% das adolescentes que engravidam abandonam a escola, o que reduz: o nível de escolaridade feminina, a inserção da mulher no mercado de trabalho e consequentemente a sua qualidade de vida. Portanto, uma gravidez juvenil interrompe não somente uma infância, como também restringe um processo educacional fundamental e limita oportunidades de egresso de um condição social precária.   A ausência de planejamento nas estruturas familiares, principalmente em comunidades carentes, resulta na falta de educação sexual e reprodutiva adequada, orientação fundamental para crianças e adolescentes adquirirem o conhecimento sobre: DST's, métodos contraceptivos e o perigo de uma vida sexual prematura. Conforme a ONU, uma em cada cinco crianças é filha de adolescentes. Essa proporção pode ser minimizada, uma vez que uma educação sexual efetiva ajudam a reduzir a taxa de mortalidade de crianças e adolescentes, e induz a diminuição dos casos de abortos no país, que por sua vez são feitos de forma clandestina e arriscada, principalmente pelas adolescentes de grupos sociais vulneráveis.   O conjunto de ações de políticas públicas devem ser desenvolvidas em prol da acentuação dos números de incidência de gravidez na adolescência. É responsabilidade do: Ministério da Educação  em desenvolver e incentivar o ensino pertinente da educação sexual e reprodutiva nas escolas; Ministério da Saúde em instruir famílias e jovens também sobre educação sexual e planejamento familiar, através de palestras e visitas regulares de agentes de saúde à comunidades carentes; da mídia em disseminar informações acerca do que se diz respeito à prevenção de DST's, sexualidade, gravidez precoce e da importância do diálogo sobre o assunto nos núcleos familiares.                                                                                                                                                                                        bcxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxccccccxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbnnnnnnnnnnaúde pública que acomete a maioria,76