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Enviada em: 16/05/2018

Durante a Terceira Revolução Industrial, também conhecida como revolução técnico- científica, houve uma enorme propagação de informação e tecnologia. Entretanto, é notório que nem toda população consegue usufruir dessa diversidade de informações. Depreende- se a isso a maneira como a falta de informação adequada a respeito dos perigos de uma gravidez precoce, bem como a vulnerabilidade de grupos tidos como minorias sociais, resultada da desigualdade socioeconômica, geram um alto índice de gravidez durante a adolescência no Brasil.    Indubitavelmente, a falta de informação a respeito dos perigos trazidos ao corpo humano e à sociedade tornou- se uma das principais causas do crescente número de gravidezes durante a adolescência. Isso ocorre, pois as famílias e as comunidades escolares não investem em campanhas de divulgações sobre a contaminação por DST’s e sobre a gravidez antes do amadurecimento fisiológico e psicológico. Consoante a isso, Augusto Comte mostrou que a sociedade deve ver para prever e prever para prover, desta maneira, de maneira análoga à realidade atual, percebe-se que caso não haja uma provisão, o problema persistirá.      Mediante ao elencado, adiciona-se aos fatores supracitados a maneira como a desigualdade social corrobora à perpetuação da problemática. Deve-se a isso o modo com que os grupos minoritários são marginalizados e negligenciados pelo governo e classes sociais superiores. De modo que, as mulheres pobres não possuem tratamentos e recursos adequados a fim de evitar uma gravidez precoce, ademais, por diversas vezes não conseguem receber auxílio durante a gravidez que não pôde ser evitada, levando-as a óbito.      Torna- se evidente, portanto, que as consequências trazidas pela falta de informações e pelo descaso com grupos minoritários são muito severas e, destarte, devem ser extintas. Diante disso, o Governo Federal aliado às comunidades escolares e familiares devem implementar campanhas, as quais serão divulgadas através das mídias sociais e televisivas, que visem estimular uma participação ativa da sociedade na ação contra a gravidez precoce. Por conseguinte, mostrando às adolescentes de todas as classes sociais os perigos e as consequências trazidos pela falta de precaução durante as relações sexuais. Além de disponibilizar verba aos postos de saúde a fim de que eles distribuam de forma gratuita à população carente métodos contraceptivos e tratamentos adequados. E, com isso, gere uma redução nos casos de gravidez na adolescência no Brasil.