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Enviada em: 11/05/2018

Segundo Simone de Boauvoir, " Não se nasce mulher, torna-se uma".Ou seja, é necessário uma saudável infância e adolescência, para facilitar a transição entre a simplória "menina" e a plena "mulher". Entretanto, a gravidez infanto juvenil, fator dificultoso na formação fisiológica, psicológica e social se apresenta como um obstaculo para as "meninas" contemporâneas. Atualmente, a taxa de gravidez no Brasil, é estimada em 68,4 gravidezes por cada 1 mil mulheres de 15 a 19 anos, numero que supera facilmente a taxa mundial de 46 nascimentos. Um fator diretamente proporcional aos níveis sociais, econômicos e culturais do países, estados, cidades ou regiões especificas, pois, quanto mais pobre é a região, maior é a incidência de gravidez precoce, e dependendo da presença de costumes como o casamento infantil, as chances de uma maior taxa de gravidez infanto juvenil, aumentam exponencialmente. Engravidar durante enquanto se é jovem, implica e consequências graves a vida de uma jovem, a evasão escolar é uma delas, prejudicando seu futuro acadêmico e uma chance de sair da pobreza. Alem disso, engravidar antes que todas as estruturas fisiologias não estejam em pleno desenvolvimento, pode acarretar consequências como infertilidade futura, morte antes, durante ou após o parto, traumas psicológicos e até mesmo o nascimento de uma criança dotada de alguma tipo de má formação.  É responsabilidade do governo federal, juntamente com as esferas estaduais e municipais, o ECA e a secretaria da educação, adicionar uma nova matéria ao currículo escolas, a educação sexual, para aumentar o nível informativo das crianças e adolescentes om relação a sua vida sexual. Em anexo a isso, é dever das secretarias municipais e estaduais de saúde facilitar o acesso da população mais pobre à contraceptivos, como a camisinha, pilula do dia seguinte, e anticoncepcionais. Pois a nova geração de cidadãos necessita de estar conscientizada e capaz de evitar uma possível gravidez precoce.