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Enviada em: 10/05/2018

No século XIX, era comum uma menina aos treze anos casar-se e iniciar sua vida sexual. Entretanto, 1974 a Organização Mundial de Saúde, conceituou adolescência como uma fase de construção da maturidade física e psíquica, ocorrendo mudanças em sequências previstas que devem ser respeitadas. Dentro dessa lógica, a gravidez na adolescência pode ser vista como uma situação de risco biopsicossocial, tornando-se um problema de saúde pública brasileira.     De fato, atualmente a literatura biomédica utiliza expressões como gravidez precoce, indesejada e não planejada para enfatizar as consequências negativas ligadas ao fenômeno. Em termos sociais, para o médico e autor Drauzio Varella, citou em uma entrevista ao portal Uol, que a gravidez na adolescência está associada a pobreza, evasão escolar e desemprego. Diante disso, as transformações cognitivas e emocionais pelas quais as adolescentes passam nesse período, dificultam o desempenho no papel materno.          Assim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizou uma pesquisa em 2015, que a cada mil mulheres de 15 a 19 anos 78,8% tinham ao menos um filho, não estudavam, residiam em comunidades carentes e já apresentaram quadro de depressão pós-parto. Ademais, do ponto de vista da saúde pública a gravidez na adolescência, implica riscos para a vida da mãe e do bebê, para este, riscos de cuidados inadequados e para aquela, baixa oportunidades de trabalho e educação.        A preocupação, em relação à gravidez na adolescência ganha espaço no país. Portanto, as Secretarias de Educação em parceria com as Prefeituras contra a evasão escolar e o desemprego, proporcionem benefícios sociais para alunos carentes como: transporte, merenda escolar e cursos profissionalizantes gratuitos. Logo, as Escolas em conjunto com ONGs, Psicólogos e profissionais de saúde, promovam palestras sobre Educação Sexual, cuidado neonatal e aconselhamento psicológico, tanto para os pais adolescentes quanto para os demais alunos e comunidade.