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Enviada em: 09/05/2018

Friedrich Nietzsche, um crítico cultural, afirmava que todos os grandes pensamentos são concebidos ao caminhar, primordiais evidências que destacam essas conjunturas são as informações que adquirimos ao longo da nossa jornada, filtrando-as e delineando-as de acordo com a nossa única bagagem cultural.    Convém ressaltar, a princípio, que existem muitas verdades e, por esse motivo, não existe verdade alguma absoluta. Sob esse viés, há o favorecimento da formação de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados, frisando que o excesso de informações e a liberdade recebida pelos jovens levam á banalização de assuntos fundamentais em uma época moderna, como o sexo. A puberdade precoce é como um abismo que desajusta o intermédio entre a maturação física e a psicológica, fragilizando o amadurecimento.         Em consequência disso, diante uma análise biológica, condiz expressar que a juventude imatura é classificada em central, ou seja, ocasionada por alterações no sistema nervoso central que tem origem em outras partes do corpo, como tumores nos ovários e testículos. Em segunda análise, a sociedade se modernizou, as mulheres almejam e vislumbram diferentes perspectivas de vida e, mesmo assim, tais avanços não impedem que, apesar da divulgação de métodos contraceptivos seguros, a cada ano mais jovens engravidem em um tempo no qual seus objetivos ainda não estão totalmente traçados.     Diante dos fatos supracitados, não existe uma classe social exclusiva para uma gravidez extemporânea, o fato díspar é o confrontamento no que se refere á jovens de classes menos abastadas. Portanto, a educação sexual promove condições para se perceber onde está o risco, minimizando e criando ferramentas para que lidem melhor com o seu corpo. Outrossim, o Estado necessita liberar verba para ser um projeto sistemático no currículo dos alunos, além de uma parceria entre a escola e os familiares, promovendo uma desestereotipização da maternidade.