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Enviada em: 08/05/2018

No brasil, por volta dos anos cinquenta, era comum que meninas, até menores de quatorze anos, se casassem a força por ordem da família. Atualmente, felizmente,  isso já não faz mais parte do pensamento coletivo da sociedade. Contudo, a falta de informações para os adolescentes acaba por gerar mães muito jovens ainda nos dias de hoje.       Em primeiro lugar, deve-se pontuar que mães muito novas, geralmente ,não possuem condições financeiras para criar um filho. Quando isso ocorre, muitas precisam abandonar a escola para arrumar um emprego que possui, geralmente, remuneração baixíssima. Tal atitude acaba por interferir no cotidiano dessas garotas, que acabam por ficar á margem da sociedade, com poucas opções de escolhas em empregos, tendo que recorrer, geralmente, a ajuda de programas como o bolsa família, para manter essa criança na escola e não força-la, também, à trabalhar logo cedo.       Tal fato ocorre pois a sociedade não discute e não demonstra abertamente os empecilhos causados por uma gravidez na adolescência. Isso pode ser visto tanto nas escolas - em que raramente se discute sobre questões relacionadas a gravidez infantil- como em casa - em que os pais, geralmente, consideram tal assunto um taboo. Não tendo orientação de nenhuma dessas fontes, as crianças e adolescentes acabam por terem a internet como unica fonte de respostas, sendo os sites com conteúdo inapropriado seu principal nicho - o que acaba agravando  a situação.       Diante do exposto, percebe-se é necessário um amparo maior a mãe jovem e uma disseminação melhor de informações pela sociedade. O primeiro pode ser realizado pelo poder legislativo, instituindo benefícios e incentivos como creche, alimentação e serviços básicos a mães novas em troca da sua permanência na escola. Para o segundo caso, o poder executivo deve incentivar os pais e as escolas à discutir- através de palestras, livros e reuniões- os problemas ocasionados por uma gravidez precoce.