Enviada em: 08/05/2018

O aumento de casos de gravidez na adolescência nos últimos anos constitui tema de grande relevância na realidade social brasileira. Isso se evidência não apenas na forma ineficaz e incompleta no repassar das informações para público adolescente, como também nos obstáculos para o desenvolvimento psicossocial das meninas durante e após a gravidez.     Em primeira análise percebesse que as informações são filtradas por medos e receios construídos por tabus de responsáveis e até mesmo educadores. Não permitindo assim que a educação sexual seja aprofundada e discutida como necessário: apresentando não apenas os males da não utilização de preservativos, como também de que forma utiliza-los e quais métodos utiliza-los.    Outro aspecto a ser abordado é a falta de um programa especifico para o acompanhamento não apenas durante como depois da gravidez, pois muitas adolescentes não contam com o apoio de seus familiares para conseguirem cumprir com todas as suas responsabilidades com a criança e consigo mesmo, privando-se de coisas básicas e essenciais para qualquer cidadão. Assim fazendo com que dados como o do portal de noticias G1, no qual informa que 75% das adolescentes que têm filhos estão fora da escola, aumentem.   Em virtude dos fotos mencionados o governo deve capacitar os profissionais e orientar os pais por meio de palestras, discussões e materiais mais abrangentes e completos, afim de que desmistifique os tabus criados no processo da educação e os jovens tenham acesso de forma didática e mais compreensiva a todo o conteúdo. Além de providenciar que programas com a finalidade de dar suporte a apoio a adolescentes gravidas sejam instalados e acessíveis para que essas não precisem abandonar a sua educação.