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Enviada em: 08/05/2018

A gravidez na adolescência é um problema que afeta todos os países. No entanto, de acordo com dados da OMS(Organização Mundial da Saúde), a taxa brasileira de gravidez na adolescência é superior à mundial. Elevados índices de pobreza e a despreocupação estatal são fatores que auxiliam no desenvolvimento dessa adversidade. Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar essa situação, uma vez que isso gera transtornos socioeconômicos e de saúde.      Em primeira análise, a falta de condições financeiras para ter uma boa vida mostra-se como um dos evidenciadores desse impasse. Programas governamentais como o "Bolsa Família" que têm o propósito de ajudar pessoas que são desfavorecidas economicamente, muitas vezes não conseguem esse resultado. Isso porque algumas pessoas começam a ter vários filhos, começando na adolescência, para receber um valor mais alto do Governo.      Em segunda análise, a falta de preocupação por parte do Estado para resolver esse problema faz com que ele aumente rapidamente. Grande parte da população brasileira não recebe educação sexual na adolescência, o que deveria ser promovido nas escolas. Ademais, projetos midiáticos também são escassos no país, tendo em vista que a mídia visa muito mais alavancar o consumismo do que conscientizar a população sobre os perigos desse e de outros problemas.      É necessário, portanto, que as Secretárias Municipais de Saúde, por meio de debates públicos, promovam a conscientização dos adolescentes sobre educação sexual, mostrando as vantagens e as desvantagens da gravidez precoce. Outrossim, o Governo Federal deve, por meio de projetos sociais, ajudar a população menos favorecida a sair da pobreza, para que dependam menos de auxílios direcionados à seus filhos. Dessa forma, o Brasil poderia se aproximar da superação desse problema.