Enviada em: 12/05/2018

Gravidez na adolescência e suas causas       Segundo Platão, "o que mais importa não é viver, mas viver bem". Entretanto, essa não é a realidade de muitas adolescentes que precisam pausar suas vidas em razão de uma gravidez precoce. As condições socioeconômicas e a falta de informação são algumas das causas que favorecem essas circunstâncias no Brasil.        Embora ocorra em diferentes grupos, os maiores índices de fecundidade na adolescência estão associados à baixa renda e escolaridade. Acredita-se que seja em decorrência de pais que também vivenciaram situação semelhante e que não estabelecem relação de diálogo e orientação com os filhos. Além disso, tem-se observado a antecipação do início da vida sexual nessa faixa etária, o que acarreta consequências indesejáveis devido à ausência da prevenção.          Outro fator motivador para uma gestação prematura é a escassez de conhecimento associado à insegurança e imaturidade. A inexistência de informação impede o acesso e ao uso adequado de métodos contraceptivos, aumentando as chances de uma gravidez indesejada e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST's). Ademais, o desejo de estabelecer uma relação estável com o parceiro e a expectativa de melhores consições sociais, faz da maternidade uma oportunidade para muitas adolescentes.         Diante do exposto, entende-se a real necessidade de adotar-se políticas públicas a fim de aprimorar as condições de saúde e sociais da população, através de investimentos em áreas carentes e administração cabível desses recursos. O governo deve, também, incentivar o Programa Saúde da Família para prestar assistência básica nessa área, proporcionando qualidade de vida. Por fim, cabe à mídia e às escolas, promoverem campanhas de educação sexual, no intuito de conscientizar jovens e adolescentes sobre a importância da prevenção e do uso apropriado dos métodos contraceptivos, dessa forma impede-se a gravidez na adolescência, a transmissão de DST's e a propagação do subdesenvolvimento.