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Enviada em: 14/05/2018

O Brasil apresentou queda na taxa de gravidez na adolescência, no século XXI . No entanto, segundo a Organização Mundial da Saúde, os índices brasileiros ainda são um dos maiores da América. Nesse âmbito, é necessário analisar como a educação sexual interfere na manutenção deste quadro e no desenvolvimento adequado do indivíduo.       Convém ressaltar, a princípio, o baixo conhecimento sexual dos jovens. Isso se dá porque conversar sobre sexo ainda é considerado tabu, principalmente, pelos pais. Porém, a falta de diálogo, sobre esse assunto, entre a família não anula a sexualidade e o desejo por informações. Dessa forma, o adolescente, muitas vezes, tem o acesso a conteúdos falsos ou de pouca qualidade na internet e com amigos. Consequentemente, a probabilidade da pessoa, inadequadamente instruída, engravidar é maior, pois não conhece os métodos anticonceptivos ou os utiliza de forma errônea.         Além disso, a gravidez na adolescência pode prejudicar o desenvolvimento escolar e o ingresso, do indivíduo, no mercado de trabalho. Isso ocorre pois, durante a gestação e logo após o nascimento do bebê, a recente mãe é obrigada a interromper os estudos para prestar assistência ao filho. E, posteriormente, por dificuldades em conciliar a escola com o dever de cuidar da criança, muitas jovens abandonam os estudos. Assim, por possuir baixa qualificação profissional, possui desvantagem no processo de admissão em um emprego.     É preciso, portanto, aconselhar os adolescentes a desenvolverem uma vida sexual que não prejudique sua formação intelectual. Para isso, a escolas de nível médio devem dispor na grade curricular disciplinas sobre educação sexual, ensinando por meio de diálogos e palestras, com médicos e psicólogos, os alunos métodos anticoncepcionais eficazes, visando evitar a gravidez indesejada e promover o planejamento familiar. Em paralelo a isso, ONGs devem auxiliar na capacitação de jovens mães que desejam ingressar no mercado de trabalho disponibilizando cursos profissionalizantes. Desse modo, o Brasil conseguirá sair do ranking dos países com maiores taxas de gravidez na adolescência.