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Enviada em: 13/05/2018

Muito se fala em gravidez na adolescência no Brasil, em campanhas públicas, nas escolas, nas mídias sociais em geral, apesar dos esforços do governo essas iniciativas não foram  suficientes para uma diminuição relevante desses casos.   Um dos pilares que sustentam o grande índice de adolescentes grávidas é a deficiência no combate a violência sexual; no Brasil a cada 11 minutos uma mulher é estuprada estatística do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Outro pilar é formentação da mídia principalmente a internet e a televisão, onde muitos programas citam o ato ou fazem referências em qualquer horário, instigando a curiosidade de adolescentes cada vez mais jovens; além da banalização sexo que corrobora a ignorância fechando os olhos destes aos riscos e consequências  de uma gravidez precoce.    Em meninas por conta da estrutura óssea ainda em desenvolvimento pode gerar complicações no parto e para a saúde do bebê como parto prematuro, eclampsia, desnutrição do bebê, além do alto risco de rejeição do feto, infecção urinária, vaginal, dentre outros.    Os casos de gravidez são de maior ocorrência em meninas de baixa renda, alimentando o círculo da pobreza, já que geralmente os estudos deixam de ser prioridade, contudo, esses problemas ainda se somam com a imaturidade do casal quando estes tomam responsabilidade de suprir as necessidades da criança e educá-la.    Portanto a gravidez na adolescência se caracteriza um problema social pois se desmembra em questões cada vez mais complexas desencadeando em menor qualidade de vida para os envolvidos, todavia não pode ser abordada apenas de forma negativa, é uma vida. É dever da comunidade aconselhar os seus jovens e dever dos pais ou responsáveis supervisionar o que os adolescentes estão assistindo nas redes. Cabe a prefeitura continuar com as campanhas não só sobre contracepções e ademais casualidades mas também em parceria com a polícia sobre a importância da denúncia em casos de violência sexual.