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Enviada em: 08/05/2018

Segundo o filósofo contratualista Thomas Hobbes, a natureza egoísta do homem, o condicionou á necessidade de existência de uma instituição reguladora da vida social. Diante disso, surgiu diversas leis e condutas para controlar as ações humanas. No entanto, evidencia-se constantes casos de gravidez na adolescência no Brasil, cujos casos de perpetuam principalmente pela negligência governamental e pelo tabú que ainda coexiste em relação ao assunto evolvido          É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira analóga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de apoio as adolescentes grávidas, rompe essa harmonia; haja visto que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade para externar ofensas e excluir socialmente as adolescentes grávidas         Ademais, é importante ressaltar que também dão subterfúgios ao quadro vigente deficitários sistemas educacional e familiar. Segundo Immanuel kant  ''o homem é o que a educação faz dele''; depreende-se, portanto, a importância dela na formação de valores atualmente ausentes nos jovens brasileiros. A Unicef indica que o Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, sendo que cerca de 300 mil crianças nascem de mães nessa faixa etária. A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares. Esse fatores contribuem para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar, tanto à mãe como à criança.               De modo exposto, percebe-se a gravidez na adolescência precisa ser solucionada e levada a sério pelos jovens, familiares e governo. É mister, portanto, intensificar e consolidar medidas já vigentes. É dever do governo, juntamente com as escolas investir na educacão sexual, por meio de palestras, campanhas e propagandas, conscientizando e alertando a população jovem sobre a importância e o uso correto dos metodos contraceptivos existentes e as desvantagens de uma gravidez não planejada. Além disso, cabe aos pais e familiares deixar a vergonha e o tabú enraizado em relação a vida sexual dos jovens que acontece cada vez mais cedo, conversar e aconselha-los em suas escolhas e desejos, a fim de que a taxa de gravidez na adolescência possa diminuir e evitando assim, uma série de consequência que uma gravidez imatura e indesejada pode trazer para o próprio adolescente e consequentemente para a sociedade.