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Enviada em: 09/05/2018

O número de gestações precoces ainda são elevadas no Brasil, tornando essa problemática em evidência. Apesar disso, medidas para diminuí-las já existem, mas ainda não foram capazes de solucionar a questão. Por isso, a eficiência nas ações públicas que promovam a qualidade de vida da população, a prevenção de casos de gravidez em jovens, o apoio a vítimas de estupro e práticas de aborto entre os adolescentes são necessárias e merecem maior atenção.        Em primeiro lugar, as teorias reformistas de natalidade analisam que o acesso a educação, melhorias no padrão de vida e melhores oportunidades econômicas causam de maneira espontânea o controle dos números relacionados. Sendo assim, a esfera governamental é um dos principais agentes para resolução do problema da gravidez precoce e não planejada, assim como a Família. Exemplos disso são os países do Canadá e EUA, onde essa realidade vem tornando-se progressivamente rara, podendo, assim, servir de inspiração para o Brasil.       Além disso, casos como no Iêmen que em 2013, uma criança de 8 anos morreu após a lua de mel com o marido de 40, evidencia não somente a situação de mulheres nessa região, mas também o não preparo físico e psicológico de pré-adolescentes para a prática sexual. Atrelado a isso, no Brasil, há a urgência em melhor instruir a juventude sobre as consequências sociais e na saúde da mulher grávida precocemente, como o adiamento da vida acadêmica e profissional e os riscos de vida no parto. Por isso, é premente a união de agentes sociais na tentativa de mudar a realidade atual, como Família e Escola.       Para tanto, cabe ao Ministério da Educação e o da Saúde promover a formação de um currículo escolar que abranja o tema e instigue debates entre a juventude, com seminários feitos pelos próprios adolescentes, e dar apoio eficiente psicossocial e médico as jovens grávidas, a fim de evitar novas gestações não planejadas. Ademais, a Família deve alertar e acompanhar de forma próxima os jovens contribuindo positivamente.