Materiais:
Enviada em: 13/05/2018

De acordo com a ONU, o Brasil apresenta a sétima maior taxa de gravidez na adolescência da América Latina, a cada mil garotas de quinze a dezenove anos, 65 são gestantes. Vale salientar que a falta de informação sobre métodos contraceptivos e a vergonha das meninas de procurar conselhos com pessoas mais velhas corroboram diretamente para o crescimento acentuado da gestação precoce no país.       No que se refere a informação sobre as DST's o Ministério da Saúde brasileiro é referência mundial, porém deixa a desejar sobre o assunto de gravidez precoce. Embora esse ministério desenvolva diversos projetos, as campanhas com o intuito de estimular a conversa entre adolescentes e profissionais sobre relações sexuais são quase inexistentes, criando assim uma grande barreira entre pais, filhos e especialistas quando o assunto é sexo.       Por o sexo ainda ser um tabu na sociedade, muitas garotas sentem vergonha de pedir conselhos sobre contraceptivos sexuais e serem julgadas pelo senso comum, sendo possível concluir que enquanto houver esse impasse sobre a relação de conversa entre jovens e adultos sobre o ato sexual, um adolescente nunca será alertado sobre os riscos e consequência de uma gravidez.       É evidente, portanto, que a gravidez precoce é um problemática desprezada pelas autoridades brasileiras e por isso não para de crescer, o Ministério da Saúde e o de Educação deve desenvolver campanhas nas escolas, promovendo debates e fazendo palestras para os estudantes, pais e professores, essas ações devem ter o intuito de alertar sobre os riscos da gravidez precoce e estimular a conversa entre jovens e adultos sobre contraceptivos sexuais. Porque somente destruindo esse tabu é que pode haver uma relação aberta entre os adolescentes e adultos.